Outros que entrem no mar agitado
Furem ondas
Peguem jacarés
Descubram ilhas virgens
Meu tempo passou
Quero calmamente descansar
Da areia
Na sombra
Com meu pijama
Observo a vida sem nela entrar
AVALIE, COMENTE, CRITIQUE; QUERO SABER SUA OPINIÃO
terça-feira, 30 de julho de 2013
2 meninos no mar
terça-feira, 9 de julho de 2013
No seu aniversário, o que você quer?
O aniversário é nosso Reveillon pessoal, a passagem de mais um ano em nossas vidas.
Como no ano novo, devemos soltar fogos. Prestar atenção e comemorar com os amigos o mistério e o milagre que é a nossa vida.
Como no ano novo, o aniversário também é um momento de reflexão. Relembrar nossa vida e pensar sobre o que temos feito dela. E buscar no nosso interior, no silêncio de depois da festa, o que queremos ser. Há uma história da tradição judaica que revela o sentido desta busca:
“Por que estás tão irrequieto?”, perguntou o discípulo ao Rabino Sússia, ao vê-lo em seus momentos finais de vida.
“Tenho medo”, respondeu Sússia.
“Medo de quê, rabino?”.
“Medo do Tribunal Celeste”.
“Tu? Um homem tão piedoso, cuja vida foi exemplar? Se tu tens medo, imagine nós, cheios de defeitos e imperfeições.”
Rabino Sússia, então, diz: “Não temo ser inquerido por não ter sido como o profeta Moisés, não deixei um legado de seu porte. Eu posso me defender dizendo que eu não fui como Moisés porque eu não sou Moisés. Nem temo que me cobrem profecias como as de Maimônides, por eu não ter oferecido ao mundo a qualidade de sua obra e seu talento. Eu posso me defender dizendo que eu não fui como Maimônides porque eu não sou Maimônides. O que me apavora neste momento é que me venham indagar: ‘Sússia, por que não foste Sússia’?”
(A história do rabino Sussia foi contada na peça A alma imoral)
Como no ano novo, devemos soltar fogos. Prestar atenção e comemorar com os amigos o mistério e o milagre que é a nossa vida.
Como no ano novo, o aniversário também é um momento de reflexão. Relembrar nossa vida e pensar sobre o que temos feito dela. E buscar no nosso interior, no silêncio de depois da festa, o que queremos ser. Há uma história da tradição judaica que revela o sentido desta busca:
“Por que estás tão irrequieto?”, perguntou o discípulo ao Rabino Sússia, ao vê-lo em seus momentos finais de vida.
“Tenho medo”, respondeu Sússia.
“Medo de quê, rabino?”.
“Medo do Tribunal Celeste”.
“Tu? Um homem tão piedoso, cuja vida foi exemplar? Se tu tens medo, imagine nós, cheios de defeitos e imperfeições.”
Rabino Sússia, então, diz: “Não temo ser inquerido por não ter sido como o profeta Moisés, não deixei um legado de seu porte. Eu posso me defender dizendo que eu não fui como Moisés porque eu não sou Moisés. Nem temo que me cobrem profecias como as de Maimônides, por eu não ter oferecido ao mundo a qualidade de sua obra e seu talento. Eu posso me defender dizendo que eu não fui como Maimônides porque eu não sou Maimônides. O que me apavora neste momento é que me venham indagar: ‘Sússia, por que não foste Sússia’?”
(A história do rabino Sussia foi contada na peça A alma imoral)
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