Livros como a Odisseia e a Ilíada são fantásticos, mas ao mesmo tempo lançam para aqueles que pretendem escrever o desafio de ultrapassá-los. Esse desafio foi enfrentado de modo brilhante na Grécia antiga por Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, com a tragédia, e por Aristófanes, com a comédia. Se os cantos homéricos abarcaram o leque do comportamento humano, os três trágicos, com os recursos do teatro, exploraram a profundidade psicológica dos personagens, aproximando-os dos leitores, independentemente da motivação (cruel, arrogante, ambiciosa, caridosa, corajosa...) de seus atos. E Aristófanes, do qual infelizmente só li uma peça, é o pioneiro na arte de mostrar o homem ao homem fazendo-o rir de si mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário