Feliz por nada é um livro gostoso. Desde a primeira crônica nos gruda um sorriso no lábio e um cúmplice "não é que é mesmo!" na cabeça .
Uma conversa animada, mas não com a Martha Medeiros. O texto nos dá a sensação de uma conversa interior, fluente como o vinho. Estimula cada leitor a passear pelos seus medos, desejos, alegrias e tristezas. E a ser, como aconselhava Sêneca, amigo de si mesmo e desta loucura chamada vida: "Perguntas-me qual foi o meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo."
Feliz por nada é um divertido acerto de contas com a vida, suas grandes imperfeições e pequenas maravilhas.
Abaixo, um pequeno texto feio com os títulos de algumas crônicas do livro:
Carta ao Rafael:
A era do compacto, Insatisfação crônica, A turma do dããã, A dama e o rottwailler, Baderna cerebral, A fé de uns e de outros. Ai de nós, quem mandou? Em que esquina dobrei errado? E se tivesse sido diferente? Depois se vê, não; esteja, receba O que a vida oferece, que Tudo pode dar certo.
Quando Deus aparece, O Deus das pequenas coisas, Dentro de um abraço, Atravessando a fronteira do oi, Cresça e divirta-se. Traia o "Eu nasci assim, vou morrer assim" e experimente o "Nunca imaginei um dia".
Viaje para a Terra do se, entre para A escola da vida, escute os Sons que confortam, acolha O amor que a vida traz, seja Amigo de si mesmo, e viva A vida sem rodinhas.
Troque Figurinhas, dê Beijo em pé e Confie em Deus, mas tranque seu carro.
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