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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Não à passividade. Não à violência.

A identificação de problemas e a vontade de participar na construção de um mundo melhor é o próprio instinto da vida. Então, quando as pessoas não querem fazer nada, afirmam que o mundo é assim mesmo, que nada pode melhorar; é hora de dizer: mais, mais. A história humana é cheia de conquistas obtidas pela participação pacífica das pessoas, pela adoção de causas, pela mudança de atitude, pelo engajamento persistente e realista na busca de diminuir nossas misérias.

A ideia de que da destruição violenta das pessoas e instituições que estão no poder milagrosamente surgirá um mundo melhor é parente próxima da ideia de passividade, pois também acredita que nada pode ser feito para melhorar, por isso o caminho é a destruição. Então, quando as pessoas querem mudança já, a qualquer custo e de qualquer maneira; quando não pensam nas consequências imediatas de seus atos; quando pregam a violência e a destruição como forma de mudança; é hora de dizer: menos, menos. A história humana também é cheia de exemplos de como os movimentos destrutivos e violentos (que podem crescer em meio a movimentos pacíficos) pioram o mundo; primeiro pelas vítimas da violência (o que não é pouco), depois ou pelo endurecimento das instituições no poder, o que dificulta e atrasa as mudanças necessárias, ou pela destruição das instituições e da legalidade, gerando mais violência até que um poder mais autoritário, forte e injusto se estabeleça.