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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Invictus, de John Carlin



Entrei na livraria pra espiar. Não queria comprar nada. Já tenho muitos livros, e um vasto programa de leitura que talvez possa cumprir se chegar bem aos noventa anos.

O primeiro livro que me chamou a atenção foi Invictus, de John Carlin. Tinha visto o filme, que narra uma história maravilhosa até então pouco conhecida. Seu lançamento antes da Copa do Mundo de Futebol atraiu de um jeito especial a atenção do público para a Copa e para a África do Sul. O que aconteceu na África do Sul é um exemplo e uma esperança para um mundo que vive tantos conflitos sangrentos comodamente tachados de insolúveis. Um mundo em que a intolerância é um virus presente em todos os lugares, não apenas naqueles em que suas manifestações são mais visíveis e mortais.
Por isso peguei o livro. Também por um motivo particular. O filme Invictos tinha me ensinado a história e me dado a exata noção da importância global daqueles acontecimentos. Mas, estranhamente, não foi um filme arrebatador. Daqueles que devastam todas as camadas do ego e me transportam para o centro dos acontecimentos. Não, assisti Invictos com um certo distanciamento. E o filme foi dirigido por Clint Eastwood, que já provocou aquele efeito arrebatador diversas vezes em mim (Menina de Ouro, Gran Torino, A Troca).

Então abri o livro e comecei a ler a introdução. A emoção foi quase imediata, mesmo em pé em uma livraria o distanciamento não durou até o fim do segundo parágrafo. Logo meus olhos se encheram de lágrimas e assim permaneceram até o fim da introdução. Terminada a introdução, me refiz e trouxe o livro pra ler em casa. Que programa de leitura que nada!

Um comentário:

  1. Nada melhor que um livro ou um filme que passa na frente de um outro de nossa "lista sem fim" só para nos surpreender!

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