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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os Lobos da minha infância


Não sei como é com as outras crianças, mas eu gostava quando os Lobos vinham na minha casa. Ou quando me carregavam para passear.

Nunca os vi brigar ou reclamar a sério da vida, do país ou dos outros. Eles habitavam o bom humor. Sabiam na prática que o sentido da vida estava nas pausas: na roda de amigos, na piada, no sorriso, na brincadeira, no fim de semana, na confraternização.

A gente enfrenta as dificuldades e os sofrimentos da vida para viver os pequenos acontecimentos. Não faz sentido abdicar desses intervalos, ou enchê-los de aporrinhações. Mas a maioria das pessoas, depois eu aprenderia, não é assim.

Era essa diferença de atitude perante a vida que tornava tão engraçada a brincadeira de dividir os adultos da família entre os Lobos (irmãos e irmãs) e os "intrusos" (cunhados e cunhadas).

9 comentários:

  1. Essas reuniões maravilhosas, principalmente, as que aconteciam no dia de Natal, onde todos nos encontrávamos e a confraternização reinava absoluta. A saudade deste clima nos reuniu novamente em 2007. Viva vovô Hugo e vovó Isvera! Que linda família criaram!

    * Beto saudades !
    Um grande abraço!

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  2. Saindo da aula, foi um alento encontrar seu e-mail. Sensibilidade em estado puro e, ainda, o brinde dessa boniteza de linguagem.
    Ficou um grande sabor de "quero mais"!!!

    Abraço

    Chico

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  3. Comentário da Coca enviado por e-mail:
    "Gostei, Roberto! Apesar de que o principal Lobo da minha infância não era muito assim como você descreve... Beijos, Coca"

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  4. Comentário do Ricardo Sternberg enviado por e-mail:
    "Bonito texto, Roberto. Eu me lembro muito bem dos almoços no domingo na casa dos avós, com a lobada e a primarada todos lá. Iamos a pé da vila na Real Grandeza até a casa deles, voltando de tarde, cansados de brincar.
    boas memórias."

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  5. Comentário de Regina (mamãe) enviado por e-mail:
    "Meu Filho, que bom que vc. possa colocar estas impressões, emoções, em palavras. E em palavras que têm o dom de provocar novas emoções por antigas vivências gostosas. Vamos tentar repetir novos encontros com o mesmo "clima"? Quem se habilita?
    Beijos para você e para toda a Grande Família"

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  6. Comentário do tio Carlos Augusto enviado por e-mail:
    "Os encontros dos Lobos eram mesmo uma alegria. Continuam a sê-lo, só que hoje são mais raros e está faltando gente que já foi pro céu. Mas vale a pena persistir e fazer muitas reuniões da lobada.
    Parabéns pelo seu texto que nos comoveu a todos.
    Carlos Augusto"

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  7. Roberto querido,
    Como uma das "intrusas" da famíla Lobo, setor criado, organizado e consolidado por D.Isvera e Sr. Hugo, endosso as suas palavras.
    Um dos filhos desse lindo e consistente casal, ganhei de presente-o caçulinha- com quem aprendi muito, sobretudo no que diz respeito à formação desse seleto grupo, que para ser completo, era acrescido de mais onze, (sem contar os"intrusos", evidentemente). E sou filha única... Que tal? Veja só o que recebi!
    Um beijo para você e parabéns por falar, tão amorosamente, de suas lembranças.
    Ana Maria




    Ana Maria

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  8. Beto,
    Você me fez voltar no tempo...Vassouras a casa com varanda,a casa perto da praça da igreja; a casa de Petrópolis com o sótão, as escadarias internas com os diversos patamares, as reuniões de Natal, aniversários do Vovô e da Vovó, nossas férias. Muitas saudades!!
    Valeu Beto!!!
    Limse

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  9. Obrigado a todos que comentaram. É ótimo escrever um texto e saber nos comentários o que os outros pensaram ou sentiram. A casa está sempre aberta para novos comentários, velhas lembranças.
    Abraço a todos

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